saúde

Após 6 anos parado, aparelho de ressonância do Husm vai funcionar

Deni Zolin


Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário

Ao que tudo indica, finalmente o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) está perto de colocar fim à longa novela para instalar um aparelho de ressonância magnética. O equipamento, que chegou ao hospital em 2012, após ser comprado em uma licitação nacional que beneficiaria vários hospitais universitários, está parado deste então. Segundo o gerente administrativo do Husm, João Batista Vasconcellos, a novidade é que, depois de mais de ano de discussão, a fabricante GE admitiu a responsabilidade por instalar o equipamento. Técnicos da multinacional estão no Husm fazendo os últimos ajustes e testes no equipamento, que deve entrar em funcionamento em breve, garante o gerente administrativo.

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- A empresa que havia ganho a licitação rompeu contrato com a GE, e agora, a própria GE assumiu a instalação do aparelho. Essa semana, os técnicos já vão ter condições de dizer quantos dias falta para ficar pronto, mas a expectativa é que seja daqui a 15 dias ou, no máximo 45 dias, caso seja preciso substituir algum componente que tenha de vir por encomenda. Mas espero que seja antes de 45 dias. A expectativa que a gente tem é enorme para colocar esse equipamento a funcionar logo - diz Vasconcellos, pois daí o Husm não precisará mais pagar pela realização desses exames em clínica privada, como é feito hoje, o que deve também reduzir o tempo de espera por exames de ressonância pelo SUS.

UMA NOVELA DE SEIS ANOS E MEIO
É inacreditável, mas isso aconteceu mesmo. Não foi só no Husm que os aparelhos de ressonância ficaram parados por anos, o problema se repetiu em vários hospitais pelo país, possivelmente por falta de planejamento. Aqui, o impasse ocorreu porque o aparelho comprado pelo governo federal era mais pesado do que suportava a sala prevista para ele. Foi preciso licitar a construção de nova sala e, em 2015, quando tudo parecia ser resolvido, foram feitas três licitações até achar uma empresa de guindaste que pudesse transferir o equipamento para a sala definitiva.

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Além de perder mais um tempão com isso, depois o problema foi que a empresa brasileira vencedora da licitação de venda dos aparelhos rompeu a parceria com a norte-americana GE, fabricante do aparelho. No ano passado, quando o Husm foi cobrar das empresas a instalação, nenhuma queria se responsabilizar, segundo Vasconcellos. Agora, o impasse foi resolvido e a GE está, enfim, instalando o equipamento, que é fundamental para exames nas áreas de traumatologia, neurologia e para identificar tumores.

É revoltante saber que um aparelho tão importante ficou SEIS ANOS E MEIO parado, enquanto pacientes sofrem.

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